Estigma

Estigma faz referência a uma cicatriz provocada no corpo por uma ferida ou machucado.

A palavra também pode ser caracterizada como uma marca natural no corpo, como uma pinta ou sinal.

significado de estigma

No âmbito da religião, estigma define as marcas ou feridas que alguns religiosos ou santos possuíam em seus corpos. Acredita-se que elas representavam as chagas (pontos onde ocorreu a crucificação) de Jesus Cristo.

No sentido figurado, estigma pode ser alguma coisa ou algo tido como indigno, desonroso ou com má reputação.

Esse significado, muito provavelmente, teve origem por meio do hábito que existia de se fazer uma marca com ferro quente nos braços e ombros de pessoas criminosas ou dos escravos.

Dessa forma, tal estigma servia como uma forma de identificação, onde a sociedade pudesse ver quem era possuidor de uma má reputação ou que também havia cometido algum tipo de crime.

Basicamente, pode-se definir estigma também como uma visão negativa que uma sociedade possui com relação a um comportamento determinado ou de uma doença de que padece alguém.

Em tal sentido, estigma desaprova em coletividade uma característica apresentada por uma pessoa.


Na Zoologia, o conceito de estigma é uma abertura localizada no lado externo da traqueia de artrópodes terrestres (insetos), também conhecido como espiráculo, isto é, os orifícios que fazem parte dos órgãos respiratórios.

O termo também indica a área receptiva das flores – parte terminal do gineceu, que se destina a recolher os grãos do pólen, onde eles germinam.

Na medicina, a palavra “estigma” é um indício próprio de uma patologia.

Estigma social

A expressão “estigma social” faz parte do estudo da Sociologia, pois está associada com particularidades de um determinado grupo ou indivíduo que seguem o contrário das normas culturais tradicionais estabelecidas de uma sociedade.

Isso quer dizer que “estigma social” é tudo aquilo que não é considerado como um padrão cultural para aquela sociedade.

Ao longo da História, existem muitos exemplos claros de estigmas sociais.

Um exemplo está na Idade Média, quando mulheres e portadores de doenças físicas e mentais eram excluídos socialmente. Quem determinada regras, normas e a forma de viver (chamando de padrão adequado) era a Igreja em conjunto com a nobreza.

Outros casos são os negros, os homossexuais e até pessoas de certas doutrinas religiosas, como o caso do Judaísmo, que eram tidos como estigmas para certas sociedades.